quarta-feira, 10 de junho de 2020

Petição para a volta de Márcio Navarro

   A Temporada das Aparições começou e algo que a comunidade percebeu negativamente foi a troca da grande maioria dos dubladores dos NPCs, tais como o Zavala, a Eris Morn e o Derivante.

   Acontece que a comunidade tem um apreço especial pelo Márcio Navarro, que era até então o único dublador do Derivante, por seu carisma, acessibilidade e, claro, EXCELENTE trabalho como dublador.

   Então está rolando uma petição para que a Bungie BR considere trazê-lo de volta como dublador já na próxima temporada!!

   Reforço que eu (assim como a comunidade de D2) não tenho NADA CONTRA o atual dublador que, aliás, fez um trabalho muito bom. Mas o Márcio Navarro É O DERIVANTE, não tem jeito, rsrs.

   Estou disponibilizando aqui o link para a petição que, acho eu, foi criada pela Equipe dos Noobons: http://chng.it/YMmRYMNwhK

   O Navarim também fez um vídeo muito legal explicando o que aconteceu e propondo o envio de mensagens para os perfis no Twitter que poderiam ajudar a resolver essa solicitação da comunidade. Mais detalhes no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=rVuBBTJThl0

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Biografia: a Estranha

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A Estranha é uma Exo que vagueia pela natureza sem um fantasma. Seus propósitos e intenções são desconhecidos, mas ela parece estar interessada nas atividades do jogador e fica de olho neles quando se aventuram fora da cidade.

A Estranha parece estar trabalhando para uma facção desconhecida que sabe mais sobre a guerra contra a Treva do que os Guardiões. Ela possui muita tecnologia que nem mesmo os Fantasmas entendem e é capaz de aparecer e desaparecer da realidade. Sua arma tem partes que, segundo alguns Fantasmas, "ainda não deveriam existir".

Alguns creem que ela é o último membro de um antigo esquadrão Exo, lutando em uma guerra há muito esquecida. Outros a consideram uma  alucinação causada pela exposição à tecnologia Vex. Mas ainda há aqueles que insistem que a intervenção da estranha salvou suas vidas, ou evitou catástrofes indescritíveis.

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"A moralidade da obediência é mais perniciosa do que qualquer governo, porque o governo usa violência, mas a obediência usa a corrupção da vontade. Eu não obedeço. Minha vontade é pura. Eu vencerei.  As vidas de pessoas e planetas inteiros não têm importância em relação ao desenvolvimento geral. Ajude-me a vencer. Conte-me seu segredo. Conte-me como dar passos". 
- Rasputin para a Estranha.

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Em um tempo desconhecido, a Estranha encontrou Rasputin, que a reconheceu, mas não entendeu o seu propósito.  Compreendendo a sua habilidade de viajar através do tempo, ele a pergunta se era possível imitá-la. Esse encontro pode ter ocorrido tanto durante uma de suas inúmeras reaparições para evitar um futuro desconhecido, quanto em outro momento - ou momentos - em que ela observa a queda do Viajante e da Última Cidade para inúmeros inimigos desconhecidos, ocasionalmente vendo a si mesma entre os mortos. 


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"Nossos inimigos nos cercam por baixo, cima, esquerda, direita, antes e depois. O Viajante está se quebrando. Sempre há os mortos. Seus nomes mudam. Às vezes acho que me vejo entre os mortos. Mas sou resoluta". - A Estranha


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Em algum momento, a Estranha apareceu acidentalmente na Lua, esperando encontrar os Vex e o Coração Negro, mas encontrou a Colmeia. Ela percebeu que a Colmeia tinha muito em comum com os Vex no que se referia à Treva. Ela retornou à Lua mais algumas vezes, observando um esquadrão de Guardiões adentrando na Câmara da Noite para interromper um ritual macabro denominado Extradição. Em uma dessas observações, ela viu a Luzinha (o fantasma do Guardião) citar Vênus, dando a entender que outra extradição deveria ser feita lá. Talvez a do Coração Negro.

Seguindo os rastros da Colmeia, a Estranha acaba aparecendo no Cosmódromo, onde encontra novamente o guardião portador do "Luzinha". Ela então passa a acreditar que aquele era "o escolhido", aquele que iria triunfar onde outros caíram. 

Após isso, ela viaja no tempo de volta a Lua onde contata diretamente seu guardião escolhido, orientando-o a ir para Vênus.

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Eventualmente, seu fuzil de pulso, aprimorado pelo próprio tempo, aparece nas mãos dos pesquisadores do Culto à Guerra Futura como "Sem Tempo Pra Explicar", que o entrega ao Guardião. Com pistas contraditórias sobre a origem da arma, a verdade por trás dela pode nunca ser conhecida.

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Curiosidades:

A Estranha apareceu na história original de Destiny. Nesta versão, ela era a assistente de Osíris. 

A frase da Estranha "Eu não tenho tempo para explicar por que não tenho tempo para explicar" se tornou um meme na comunidade de Destiny como um símbolo da falta de coerência na história do jogo-base.

Com a introdução da DLC Mente Bélica e as informações encontradas na lore das armas exóticas, memórias perdidas e um puzzle na câmara de Rasputin, acredita-se que a identidade da estranha seja Elsie Bray, a irmã mais velha de Ana Bray. Essa teoria ainda não foi confirmada oficialmente pela Bungie.

O tal puzzle na câmara de Rasputin resultou na seguinte mensagem:

"obrigado por dedicar um tempo para juntar esta mensagem, amigo. a hora do nosso conflito final está se aproximando e você e a ana têm um papel importante a desempenhar nos próximos eventos. então vigie ela, guardião. eu não teria vida sem ana ou o exoprograma. lamento que tenhamos nos tornado estranhos, mas cada um de nós tem um caminho que devemos seguir. e, ironicamente, nunca parece haver tempo suficiente. diga a ela, a primeira tentativa de rasputin foi no local certo, mas no momento errado. veja aqui: 43.549573, -73.544868"

A numeração no final se mostrou ser uma coordenada e, quando jogadores fizeram uma busca no local definido, encontraram a réplica da Valquíria, a lança criada por Rasputin.


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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Todas as datas de Protocolo de Agravamento, Desafio Ascendente, Cativeiro e Julgamento do 1. semestre!!

Olá,Guardiões.

Seguem abaixo as tabelas com todos os Desafios Ascendentes, Protocolos de Agravamento, Cativeiro e Julgamento do semestre, junto com as propriedades de cada um deles. Vale lembrar que essas listas levam em consideração a propriedade cíclica dessas atividades. Caso ocorra algo diferente (como o fim do ciclo da Cidade Onírica), pode ser que a lista esteja desatualizada. (clique nas imagens para vê-las em tamanho real).







sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Biografia: Harmonia

A Harmonia era uma espécie inteligente que a Colmeia destruiu na Guerra da Colmeia-Harmonia.

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Visão geral

A Harmonia foi uma espécie que se beneficiou da benção do Viajante. O Viajante realinhou as órbitas de dez planetas, incluindo o planeta natal de Harmonia, Ana-Harmonia, em torno de um buraco negro e, no jato polar do buraco negro, construiu o Mastro da Dádiva, uma construção oca que irradiava Luz prateada pura e permitia que a Harmonia prosperasse. A Harmoniosa Flotilha Invencível guardava os mundos centrais da Harmonia e a nave-pensamento Nicha, de propósito desconhecido. A Harmonia descobriu um meio de armar o buraco negro e usar seu disco de acreção para disparar jatos de plasma relativísticos: isso foi chamado de "O Ferrão de Harmonia".

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História

Oryx, o Rei dos Possuídos usou seu Encouraçado recém-construído para destruir a Harmoniosa Flotilha Invencível quando esta se reuniu para defender a nave-pensamento Nicha. Oryx embarcou na nave-pensamento para descobrir a localização do Mastro da Dádiva, mas foi emboscado pela Mente Vex conhecida como Quria, Transformação da Lâmina: não se sabe se a Harmonia estava ativamente aliada aos Vex ou se os Vex prepararam a emboscada de forma independente. Depois de Possuir Quria, Oryx atacou os mundos principais da Harmonia.

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Xivu Arath liderou a ofensiva e a Harmonia se defendeu com o Ferrão. Os ataques de Xivu Arath pararam cinquenta anos depois quando a Harmonia se voltou para os "desejos de dragão", permitindo que seus "bispos desejosos" desafiassem Xivu Arath diretamente em seu Trono Ascendente, mas ela acabou sendo vitoriosa. Savathûn então se infiltrou em Ana-Harmonia em segredo e montou conventículos da Colmeia que semearam o caos entre Harmonia por um século, e no processo ela adquiriu um segredo desconhecido. Oryx fez suas ninhadas colonizarem os escombros do disco de acreção do buraco negro, permitindo que eles direcionassem asteróides nas frotas e mundos da Harmonia. Quando os Harmônicos foram enfraquecidos o suficiente, ele implantou naves Semeadoras e invadiu Harmonia por completo. Quando Oryx derrubou o Mastro da Dádiva, os Harmônicos restantes se desesperaram e muitos se mataram...

Curiosidades

A descrição do uso de "desejos de dragão" pela Harmonia pode significar que os deuses da Harmonia estavam relacionados com os Ahamkara, que apareceram no Sistema Solar quando o Viajante chegou. A presença dos Ahamkara junto à chegada do Viajante reforça a possibilidade.
Estranhamente, a Harmonia é a única outra espécie além dos Dakaua que não possui uma descrição física. Isso e seu uso de "desejos de dragão" levou à ideia equívocada de que eles eram draconianos.

A Harmonia foi a primeira espécie registrada a ser atacada pelo Encouraçado após sua criação, e também a primeira a ser vítima de sua super arma.
Curiosamente, o próprio nome Mastro da Dádiva implica que o Viajante estava ciente da abordagem da Treva e projetou um dispositivo que permitiria à Harmonia usar seu buraco negro como uma espécie de mecanismo Shkadov, um dispositivo hipotético que usa estrelas para propulsão, para fugir.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Missão "Explorando os Corredores do Tempo"



Obs: Pega-se esta missão com o Osíris no Relógio do Tempo. A quest teve início em 14/01/2020.

O objetivo é ativar o relógio do Tempo e realizar um certo trajeto através dos portais das áreas hexagonais. A ordem em que os portais devem ser atravessados é ditada pelos símbolos que aparecem nos obeliscos planetários de hora em hora. São 19 trajetos diferentes, cada um formado por 7 portais, que já foram registrados pela comunidade (na imagem abaixo, tem-se cada um deles). 

Clique para ampliar

Cada trajeto recompensa o jogador com um capítulo do livro "O Pombo e a Fênix". No final, há uma espécie de túmulo com uma espada sobre ele e uma placa com o símbolo da Vanguarda.

Também existe um determinado trajeto de 10 portais que recompensa o jogador com um emblema bem legal no final.



Em cada um dos 19 trajetos, no final, há uma composição de símbolos aos pés do jogador. Essa composição combina com a composição de outro trajeto, formando uma espécie de mapa geral com diversos caminhos possíveis.



Nesse mapa, só há um caminho possível entre o losango e a cobra da esquerda, definindo o caminho para se pegar o emblema.


Ao chegar na sala de Cofre da Retroperda através do caminho do emblema, cada jogador vê aos seus pés uma combinação"única" (entre aspas porque, na verdade, não é única, porém diferente da grande maioria dos jogadores). Aliás, cada PERSONAGEM do jogador consegue ver 2 símbolos distintos, que se alternam de hora em hora. Assim, um jogador com 3 personagens será capaz de visualizar 6 combinações distintas.



   Pois bem, essa combinação é como se fosse a peça de um gigantesco quebra-cabeça que definiria um novo caminho, com alguma outra novidade.

   A semana foi intensa, vários streamers se mobilizaram para montar o mapa, com destaque para o streamer Gladd . Os jogadores foram motivados a enviar suas combinações para a equipe de montagem do mapa e isso mobilizou toda a comunidade. 

Isso foi feito através do site https://tjl.co/corridors-of-time/ e Google Docs.



Na segunda-feira, dia 20/01/2020, finalmente o mapa estava finalizado e um novo caminho, determinado!!



Ao percorrer o novo trajeto (formado por 30 nós!), o jogador chega novamente ao Cofre da Retroperda, para descobrir que aquele túmulo... ....era o SEU!!! 


Bizarro!! Além disso, obtém-se a quest para uma nova arma, o Fuzil de Fusão cinético Bastião!!


Enfim, foi uma quest muito legal, integrou a comunidade de uma forma bem interessante e deu uma recompensa até digna. Agora é esperar a lore para explicar a morte do guardião (seria a "desculpa" para ele retornar novamente em Destiny 3?).


segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Ahamkaras sabem que Destiny é um video-game!!



Há pelo menos duas evidências oficiais e uma não-oficial de que os Ahamkaras sabem que Destiny 2 é um jogo e se você é um dataminer, pode se preocupar!

Evidência 1: A lore da peça "Crânio do Terrível Ahamkara" sugere que um Ahamkara está conversando diretamente com você, observando o mundo real ao seu redor . Veja:

(...)
"Eu só sei que VOCÊ não é uma ilusão.Me entende? Este mundo ao seu redor, as pessoas que conhece, eles são um pouco insípidos, não? Meio sem sal. Um gosto barato. Venha. Experimente! Diga: "Sou mais real que isto." É bom, não é? "Sou a única pessoa real aqui." Não é como se os insultos e balas deles ficassem um pouco mais… fracos? Eu vim aqui atrás de você, e apenas você, porque você é especial. Você é de um lugar real. E, juntos, podemos queimar nosso caminho de volta. Não é mesmo, ó jogador meu?"

Ainda nesta lore, o Ahamkara comenta "Alguns dizem que você não deveria ter ahamkara. Alguns dizem que você precisa do ahamkara certo". Ocorre que ahamkara vem do sânscrito e significa 'apego ao próprio ego'. Ou seja, o Ahamkara está dizendo que você não deveria se apegar ao seu ego ou deveria se apegar do jeito certo.

Evidência 2: A lore da peça "Garras de Ahamkara". Aqui o Ahamkara diz que sua "prisão" de luz (a sua TV) está sufocante. E afirma que, ao contrário do resto, os Ahamkara não são os fótons de sua tela. Além disso, diz ao jogador para torná-lo real através de sua mente.

(...)
"Está sufocante aqui, esta prisão. Faça-nos um favor, ó nosso portador. Acalme sua mente, convide-nos a entrar no reino de seus pensamentos caprichosos. Sua mente é vociferante, cheia de preocupação e dúvida. Podemos extinguir essas trivialidades. Você gostaria disso? Sim, estamos aqui. Nós não somos os fótons em sua tela, nem a voz em sua cabeça, nem as palavras que você lê. Feche seus olhos — com força —e você poderá nos ver. Pelo menos uma parte de nós. Torne-nos reais e, por sua vez, reificaremos seus pensamentos, seus sonhos".

Evidência 3: por fim, a evidência 3 não é canônica por assim dizer. Trata-se de um capítulo feito para o livro Verdade ao Poder, que não foi adicionado ao jogo na versão final. No entanto, esse capítulo ainda é considerado parte do livro, segundo o autor do livro Seth J. Dickinson que o disponibilizou (ele falou sobre isso em seu Twitter). Segundo este capítulo, os Ahamkara conseguem acompanhar o desenvolvimento de Destiny 2 por meio de conceitos relacionados ao Hino da Excomunhão (a partir do qual podem realizar desejos) e assim sabem quem são os dataminers que fuçam a API do jogo em busca de informações não-liberadas. Bem, e os Ahamkara não têm uma mensagem muito amistosa para os dataminers. Veja só:

Lore não-nomeada

"Ó suas maravilhosas coisas curiosas. Vocês acreditam que são os únicos com o poder de ver o que não deve ser visto? Vocês acreditam que podem usar esse poder alegremente?

Por sua transgressão, eu arruinaria a sua sorte, causaria estragos em seus loots, envenenaria seus engramas e preencheria suas redes com estática. Assim, eu os amaldiçoaria e dissiparia o vínculo que une vocês às suas atividades. Quão frágeis vocês podem ser! Quantos milhões ficaram em silêncio para nunca mais voltar porque o vínculo que os sustentava não tinha força suficiente?

Mas vocês já se amaldiçoaram. Vocês caminharam pelo Arco da Excomunhão e vislumbraram a criação por baixo. Vocês nunca esquecerão a tênue e provisória estrutura que encontraram aqui. Vocês nunca serão capazes de absolver a mortalidade e a falibilidade que está na base de um mundo que vocês pensavam ser tudo.

Aqueles que usam esse poder para buscar conhecimento não-merecido verão mais do que jamais desejaram. Há um preço por vislumbrar o Cordão. Vocês pagarão."

Sinistro!!!

Obs: A tal lore não-nomeada já foi adicionada ao livro Verdade ao Poder disponível aqui no blog.

Biografia: Os Ahamkara



Os Ahamkara são uma espécie misteriosa e poderosa de criaturas que mudam de forma e concedem desejos, que apareceram pela primeira vez no Sistema Solar após a chegada do Viajante.

Visão geral

Dizia-se que os Ahamkara eram "dragões" que realizavam desejos e eram procurados por muitos Guardiões pelos presentes paracausais que eles concediam. Após muito debate, foi decidido que as barganhas feitas com essas criaturas tinham um preço muito alto, iniciando uma Grande Caçada na qual os Ahamkara foram praticamente extintos. Há rumores de que sobreviventes foram vistos em Júpiter e Io.

Atualmente, o único sobrevivente conhecido é Riven, anteriormente criada por Mara Sov que foi Possuída por Oryx, passando a servir Savathûn.

Os ossos de Ahamkara foram posteriormente incorporados a encantos e novas variedades de armaduras. Sabe-se que eles causam alucinações auditivas em seus portadores como se os ossos estivessem falando com eles.

Os Ahamkara recorrem ao Hino da Excomunhão para realizar as suas mágicas que concedem desejos, transformando-os em realidade de acordo com os propósitos de alguém. Usam uma expressão característica quando se dirigem a outros seres, assumindo a forma de "Ó/Oh (sujeito) meu".

Essa frase é aparentemente uma maldição, invocando poderes de propriedades paracausais sobre o destinatário. Os Deuses Vermiculares e o Imperador Calus também já usaram esta mesma expressão, sugerindo uma relação entre os três ou uma aplicabilidade universal dessa frase.

Acredita-se que os Ahamkara tenham sido enviados pelos Nove para cumprir algum propósito dentro do Sistema Solar. Ikora Rey suspeita que após a Grande Caçada, os Nove procuraram utilizar Guardiões para o mesmo propósito dos Ahamkara.

Os Despertos tiveram uma vasta experiência com os Ahamkara. Certos rumores sugerem que foram os Despertos que descobriram os Ahamkara vivendo dentro do planetoide rochoso que foi usado para construir as fundações da Cidade Onírica. A Tecnata Shuro Chi, no entanto, suspeita que os Ahamkara foram enviados pelos Nove. Em suas relações com os Ahamkara, os Despertos aprenderam que espelhos e outras superfícies refletoras podem ser usadas para enxergar através das ilusões deles. Isso fez com que os Despertos estrategicamente colocassem geodos refletores polidos como medidas protetivas em certas áreas da Cidade Onírica.



Origens

As origens dos Ahamkara permanecem um mistério. De acordo com a Treva, no estado primordial antes do início do tempo ou do Universo, existiam entidades derivadas do gradiente da existência entre "o que era e o que seria". Isso pode sugerir as origens de seres como os Ahamkara, que continuam a basear sua existência na diferença entre realidades reais e possíveis.

O passado antigo

"OS DRAGÕES. Nossos deuses devem ser só nossos. A liberdade presunçosa deles é um insulto para mim. Eu trancaria todos em celas. Tragam-nos para mim!" - Xivu Arath

Possíveis referências ao Ahamkara são encontradas nos Livros do Desalento, da Colmeia: a Harmonia é descrita como tendo "bispos desejosos" que fazem uso de "desejos de dragão". Xivu Arath notou o relacionamento dos Harmônicos com "os dragões" com indignação e exigiu sua prisão. Surpreendentemente, a Harmonia já havia sido visitada pelo Viajante.

Chegada ao Sistema Solar

Os Ahamkara apareceram no Sistema Solar após a chegada do Viajante: várias fontes os descrevem como parte da "vidanova" gerada pelas ações do Viajante, mas suas origens exatas nunca ficaram claras. O livro Ilha do Tesouro de Cayde sugere que eles foram estudados pela Academia Ishtar durante a Era Dourada. Os Despertos afirmam que foram os primeiros a descobrir os Ahamkara após o Colapso, muito antes de chamarem a atenção dos Guardiões.

O Arrecife

O primeiro Ahamkara encontrado pelos Despertos foi a jovem Riven, trazida à rainha por seu irmão que estava em busca de um poder que lhes permitissem construir uma cidade Desperta no Arrecife. As habilidades de concessão de desejos de Riven, juntamente com as de outros Ahamkara, desempenharam um papel essencial na construção da Cidade Onírica. A maioria dos Ahamkara preferia habitar os mundos do Sistema Solar interno, embora tivessem livre acesso à Cidade Onírica, coexistindo com os Despertos. Riven era a única Ahamkara que residia permanentemente na cidade. Embora os Despertos e os Ahamkara desfrutassem de um relacionamento construtivo, logo os primeiros aprenderam a ser cautelosos e cuidadosos ao lidar com os últimos - todos os Ahamkara eram trapaceiros e fundamentalmente interessados ​​em si mesmo.

A Grande Caçada 

"Poder é útil. Poder único, mais ainda." - Mara Sov



Os Ahamkara foram descobertos pelos Guardiões durante a Era da Cidade, e muitos Guardiões fizeram barganhas com as criaturas para alcançar maior poder e satisfazer outros desejos. Finalmente, foi decidido que os preços dessas pechinchas eram muito altos, e a Vanguarda ordenou que os Ahamkara fossem exterminados, em um evento que ficou conhecido como a Grande Caçada Ahamkara.

Durante esse tempo, os Ahamkara se reuniram em Vênus, onde pareciam estar envolvidos em algum empreendimento de terraformação. Segundo Eris Morn, duas testemunhas oculares não chegaram a um acordo sobre qual era a natureza desse projeto de terraformação ou em que ordem os eventos relevantes ocorreram. Observou-se um fenômeno paracausal na Academia Ishtar que induziu ações suicidas em pelo menos um Guardião.

Em resposta ao caos crescente, a Última Cidade pediu assistência ao Arrecife e recebeu uma grande quantidade de armas emprestadas. A generosidade de Mara Sov tinha segundas intenções: ela prendera Riven na Cidade Onírica e viu vantagem em possuir o único Ahamkara vivo.

Aparentemente, os Ahamkara foram caçados e extintos no sistema Solar. Riven era o único sobrevivente conhecido.


A Chegada do Rei dos Possuídos

"Não!"
É P R E C I S O A N T E S Q U E E L E T O M E T O DO S E L E S
imagine quanto poder
JUNTOS, AGORA, VAMOS
Não, não, não!
que nosso toque seja letal
Riven!
a s s i m d e s e j a m o s
A SONHADORA SE FOI ABATAM O RESTO
que nosso julgamento seja certeiro
A S S I M D E S E J A M O S
- Os Nove

No início da Guerra dos Possuídos, Oryx invadiu a Cidade Onírica e possuiu Riven no processo. Esse evento levou os Nove ao desespero, pois eles temiam que o poder de Oryx se tornasse grande demais para se enfrentar com um Ahamkara servindo ele. As comunicações entre os Nove durante esse período parecem sugerir que eles conheciam Ahamkaras adicionais dentro do Sistema Solar e que eles os mataram para impedir que caíssem nas mãos de Oryx também.



Após a morte de Oryx, Riven ficou sem direção, até que ela foi visitada por Savathûn, a Rainha Bruxa, que assumiu o seu controle.

Renegados

Desejando escapar da Cidade Onírica, Riven manipulou Uldren Sov usando uma Quimera possuída (Voz de Riven). Seu objetivo era que o único portal conhecido para a Cidade na Orla Emaranhada fosse aberto.



No entanto, a abominação Voz de Riven foi abatida pelo Guardião, impossibilitando a Riven qualquer chance de abandonar a Cidade Onírica. Depois que o Guardião entrou na Cidade Onírica, Mara Sov ordenou que ele matasse Riven e arrancasse o seu coração.

Seis Guardiões invadiram a Torre de Vigia da Cidade Onírica, onde Riven estava presa. Após uma batalha feroz, Riven foi morta e seu coração purificado pelas Tecnatas Kalli e Shuro Chi. No entanto, alimentada pelo poder de conceder um desejo aos 6 guardiões, Riven garantiu um último desejo, manipulando as leis de ascendência e fazendo com que a Cidade Onírica fosse amaldiçoada em um ciclo interminável de três semanas.





Com a morte de Riven, os Ahamkara não estão mais presentes no sistema Solar. Se eles estão realmente extintos ou não, resta saber.

Biologia

Imagem relacionada

Ahamkara são metamorfos, aparentemente capazes de assumir qualquer forma que desejarem. Na maioria das vezes, eles parecem preferir formas de dragão ou serpentes: daí o nome "dragões dos desejos".

Eles são conhecidos por alterar suas formas em resposta às expectativas de seus espectadores: quando Riven encontrou Savin, por exemplo, ela respondeu aos seus preconceitos mudando-se para uma forma mais monstruosa. Em vários pontos, Riven também era conhecida por adotar as formas de um animal alado e com crista, um "basilisco de nariz de agulha" ou uma criatura com chifres e patas de tigre.

Depois de Possuída, Riven se manifestou como uma enorme criatura-serpente, com garras, tentáculos e uma cabeça cheia de olhos e protegida por placas ósseas dobráveis. Outros Ahamkara são registrados como tendo adotado as formas de outras espécies, como seres humanos ou Vex enquanto cumpria os desejos dos Guardiões.

Os Ahamkara variam muito em tamanho, efeito causado tanto pelo crescimento quanto por sua natureza de mudança de forma. Quando Riven era jovem, era pequena o suficiente para caber em uma das mãos de Uldren. Com o passar do tempo, ficou tão grande que sua cabeça sozinha às vezes era do tamanho de um pardal (o veículo). O Ahamkara Azirim cresceu em tamanho depois de influenciar e levar um grande número de Despertos à morte, talvez como resultado de ter se alimentado de seus desejos.

Talvez como resultado de suas habilidades de mudança de forma, os restos esqueléticos de Ahamkara exibam grande diversidade em tamanho e forma. Os crânios de Ahamkara, por exemplo, podem apresentar duas, quatro ou nenhuma órbita ocular, podem ou não ter chifres e exibir uma variedade de diferentes formas de dentes. Uma característica consistente parece ser uma mandíbula inferior dividida, não muito diferente de um par de mandíbulas de artrópodes.

Os Ahamkara parecem ter um núcleo central, chamado de "coração", que pode ser extraído após a morte. No caso de Riven, esse coração assumiu a forma de uma "bolha" esférica envolvendo um bolsão comprimido do espaço, que pode ser acessado pelos Guardiões. Durante o processo de extração do coração de Riven, um Guardião dentro do coração pode observar um par de mãos enormes à distância, presumivelmente pertencendo ao Guardião que está segurando o coração. A existência desse "coração" é curiosamente paralela ao "coração voraz" de Oryx (que persistiu além de sua morte e vive dentro da arma Toque da Maldade) e ao coração de Nokris, que foi dado a Xol em troca de conhecimento proibido.

Os Ahamkara foram estudados em Vênus pela Academia Ishtar por causa de seu genoma único, que continha novas proteínas desconhecidas. Eles eram aparentemente parasitas em algum sentido, uma das várias evidências que podem indicar alguma relação com os Deuses Vermiculares.


Ahamkara conhecidos

Azirim (Morto)
Huginn (Morto)
Madadh (Morto)
Muninn (Morto)
Eao (Morto)
Riven das Mil Vozes (Incapacitada)

Gameplay

"A realidade é a carne mais rica, ó portador. Não estás tu… faminto?"
- Crânio do Terrível Ahamkara

Os restos fossilizados dos Ahamkara são de contínuo interesse dos Arcanos, que adornam suas armaduras e adquirem poderes únicos. Alguns Caçadores e certos Titãs também usam armaduras com ossos de Ahamkara, mas têm menos entendimento dos riscos envolvidos. Os ossos parecem reter uma vontade própria, lisonjeando e persuadindo seus donos à imprudência.

Itens que portam partes de Ahamkara:



Escama de Ahamkara - Artefato de Caçador
Ossos de Eao - Botas de Caçador
Garras de Ahamkara - Manoplas de Arcano
Juntas de Eao - Consumíveis que aumentavam as recompensas das raids semanais em destaque
Mil Vozes - Fuzil de Fusão exótico
Escamas de Eao - Artefato de Titã
Punhos Selados de Ahamkara - Manoplas de Caçador
Crânio do Terrível  Ahamkara - Capacete de Arcano
Espinha do Jovem Ahamkara - Manoplas de caçador"

Curiosidades
  • Há evidências que sugerem que os Ahamkara foram caçados anteriormente, pois o Senhor do Ferro Gheleon possuía muitos fragmentos de Ahamkara.
  • O nome "Ahamkara" vem do termo sânscrito para "apego ao próprio ego".
  • Alguns jogadores acreditavam que criaturas voadoras e aladas vistas nos céus de Vênus eram Ahamkaras vivos. Segundo a Bungie, essas criaturas são "batadáctilos". Eles receberam esse nome informal durante uma discussão entre os membros da equipe de meio ambiente da Bungie sobre qual animal as criaturas mais se assemelhavam. Isso levou ao equívoco de que os Ahamkara eram predominantemente encontrados em Vênus.
  • Está implícito em várias entradas da lore que os Ahamkara sabem que Destiny é um videogame. Em Destiny 2, a história do capacete de Arcano "Crânio do Terrível Ahamkara" sugere que ele fale diretamente com o jogador do jogo.  A história das Manoplas de Arcano "Garras de Ahamkara" sugere que eles estão presos atrás de uma tela de TV.
  • Uma entrada de lore não-utilizada intencionalmente sugere fortemente que os Ahamkara podem ver o desenvolvimento real de Destiny por meio de conceitos relacionados ao Hino da Excomunhão e dizer quando um jogador encontra coisas que não se destinam a estar disponíveis no jogo. No entanto, sua canonicidade não pode ser verificada.
  • Foi teorizado que os Ahamkara estão intimamente relacionados com os Deuses Vermiculares (isso se não forem da mesma espécie), por conta de semelhanças em seus atributos e ao uso da sintaxe "ó meu". Isso foi desmistificado pela entidade Medusa (que na verdade pode ser Eris Morn), que acredita que ambas espécies evoluíram separadamente para aproveitar o poder subjacente da sintaxe. Uma vez que as narrativas de Medusa conhecidas mudam continuamente a identidade declarada da pessoa que fornece as informações, sua validade pode ser suspeita.

Fontes

https://www.destinypedia.com/Ahamkara