Os Ahamkara são uma espécie misteriosa e poderosa de criaturas que
mudam de forma e concedem desejos, que apareceram pela primeira vez no Sistema
Solar após a chegada do Viajante.
Visão geral
Dizia-se que os Ahamkara eram "dragões" que realizavam
desejos e eram procurados por muitos Guardiões pelos presentes paracausais que
eles concediam. Após muito debate, foi decidido que as barganhas feitas com
essas criaturas tinham um preço muito alto, iniciando uma Grande Caçada na qual
os Ahamkara foram praticamente extintos. Há rumores de que sobreviventes foram
vistos em Júpiter e Io.
Atualmente, o único sobrevivente conhecido é Riven, anteriormente
criada por Mara Sov que foi Possuída por Oryx, passando a servir Savathûn.
Os ossos de Ahamkara foram posteriormente incorporados a encantos e
novas variedades de armaduras. Sabe-se que eles causam alucinações auditivas em
seus portadores como se os ossos estivessem falando com eles.
Os Ahamkara recorrem ao Hino da Excomunhão para realizar as suas
mágicas que concedem desejos, transformando-os em realidade de acordo com os
propósitos de alguém. Usam uma expressão característica quando se dirigem a
outros seres, assumindo a forma de "Ó/Oh (sujeito) meu".
Essa frase é aparentemente uma maldição, invocando poderes de
propriedades paracausais sobre o destinatário. Os Deuses Vermiculares e o
Imperador Calus também já usaram esta mesma expressão, sugerindo uma relação
entre os três ou uma aplicabilidade universal dessa frase.
Acredita-se que os Ahamkara tenham sido enviados pelos Nove para
cumprir algum propósito dentro do Sistema Solar. Ikora Rey suspeita que após a
Grande Caçada, os Nove procuraram utilizar Guardiões para o mesmo propósito dos
Ahamkara.
Os Despertos tiveram uma vasta experiência com os Ahamkara. Certos
rumores sugerem que foram os Despertos que descobriram os Ahamkara vivendo
dentro do planetoide rochoso que foi usado para construir as fundações da
Cidade Onírica. A Tecnata Shuro Chi, no entanto, suspeita que os Ahamkara foram
enviados pelos Nove. Em suas relações com os Ahamkara, os Despertos aprenderam
que espelhos e outras superfícies refletoras podem ser usadas para enxergar
através das ilusões deles. Isso fez com que os Despertos estrategicamente
colocassem geodos refletores polidos como medidas protetivas em certas áreas da
Cidade Onírica.
Origens
As origens dos Ahamkara permanecem um mistério. De acordo com a Treva,
no estado primordial antes do início do tempo ou do Universo, existiam
entidades derivadas do gradiente da existência entre "o que era e o que
seria". Isso pode sugerir as origens de seres como os Ahamkara, que
continuam a basear sua existência na diferença entre realidades reais e
possíveis.
O passado antigo
"OS DRAGÕES. Nossos deuses devem ser só nossos. A liberdade
presunçosa deles é um insulto para mim. Eu trancaria todos em celas. Tragam-nos
para mim!" - Xivu Arath
Possíveis referências ao Ahamkara são encontradas nos Livros do
Desalento, da Colmeia: a Harmonia é descrita como tendo "bispos
desejosos" que fazem uso de "desejos de dragão". Xivu Arath
notou o relacionamento dos Harmônicos com "os dragões" com indignação
e exigiu sua prisão. Surpreendentemente, a Harmonia já havia sido visitada pelo
Viajante.
Chegada ao Sistema Solar
Os Ahamkara apareceram no Sistema Solar após a chegada do Viajante:
várias fontes os descrevem como parte da "vidanova" gerada pelas
ações do Viajante, mas suas origens exatas nunca ficaram claras. O livro Ilha do Tesouro de Cayde sugere que eles foram estudados pela Academia Ishtar
durante a Era Dourada. Os Despertos afirmam que foram os primeiros a descobrir
os Ahamkara após o Colapso, muito antes de chamarem a atenção dos Guardiões.
O Arrecife
O primeiro Ahamkara encontrado pelos Despertos foi a jovem Riven,
trazida à rainha por seu irmão que estava em busca de um poder que lhes permitissem
construir uma cidade Desperta no Arrecife. As habilidades de concessão de
desejos de Riven, juntamente com as de outros Ahamkara, desempenharam um papel
essencial na construção da Cidade Onírica. A maioria dos Ahamkara preferia
habitar os mundos do Sistema Solar interno, embora tivessem livre acesso à
Cidade Onírica, coexistindo com os Despertos. Riven era a única Ahamkara que
residia permanentemente na cidade. Embora os Despertos e os Ahamkara
desfrutassem de um relacionamento construtivo, logo os primeiros aprenderam a
ser cautelosos e cuidadosos ao lidar com os últimos - todos os Ahamkara eram
trapaceiros e fundamentalmente interessados em si mesmo.
A Grande Caçada
"Poder é útil. Poder único, mais ainda." - Mara Sov
Os Ahamkara foram descobertos pelos Guardiões durante a Era da Cidade,
e muitos Guardiões fizeram barganhas com as criaturas para alcançar maior poder
e satisfazer outros desejos. Finalmente, foi decidido que os preços dessas
pechinchas eram muito altos, e a Vanguarda ordenou que os Ahamkara fossem
exterminados, em um evento que ficou conhecido como a Grande Caçada Ahamkara.
Durante esse tempo, os Ahamkara se reuniram em Vênus, onde pareciam
estar envolvidos em algum empreendimento de terraformação. Segundo Eris Morn,
duas testemunhas oculares não chegaram a um acordo sobre qual era a natureza
desse projeto de terraformação ou em que ordem os eventos relevantes ocorreram.
Observou-se um fenômeno paracausal na Academia Ishtar que induziu ações
suicidas em pelo menos um Guardião.
Em resposta ao caos crescente, a Última Cidade pediu assistência ao
Arrecife e recebeu uma grande quantidade de armas emprestadas. A generosidade
de Mara Sov tinha segundas intenções: ela prendera Riven na Cidade Onírica e viu
vantagem em possuir o único Ahamkara vivo.
Aparentemente, os Ahamkara foram caçados e extintos no sistema Solar.
Riven era o único sobrevivente conhecido.
A Chegada do Rei dos Possuídos
"Não!"
É P R E C I S O A N T E S Q U E E L E T O M E T O DO S E L E S
imagine quanto poder
JUNTOS, AGORA, VAMOS
Não, não, não!
que nosso toque seja letal
Riven!
a s s i m d e s e j a m o s
A SONHADORA SE FOI ABATAM O RESTO
que nosso julgamento seja certeiro
A S S I M D E S E J A M O S
- Os Nove
No início da Guerra dos Possuídos, Oryx invadiu a Cidade Onírica e
possuiu Riven no processo. Esse evento levou os Nove ao desespero, pois eles
temiam que o poder de Oryx se tornasse grande demais para se enfrentar com um
Ahamkara servindo ele. As comunicações entre os Nove durante esse período
parecem sugerir que eles conheciam Ahamkaras adicionais dentro do Sistema Solar
e que eles os mataram para impedir que caíssem nas mãos de Oryx também.
Após a morte de Oryx, Riven ficou sem direção, até que ela foi
visitada por Savathûn, a Rainha Bruxa, que assumiu o seu controle.
Renegados
Desejando escapar da Cidade Onírica, Riven manipulou Uldren Sov usando
uma Quimera possuída (Voz de Riven). Seu objetivo era que o único portal
conhecido para a Cidade na Orla Emaranhada fosse aberto.
No entanto, a abominação Voz de Riven foi abatida pelo Guardião,
impossibilitando a Riven qualquer chance de abandonar a Cidade Onírica. Depois
que o Guardião entrou na Cidade Onírica, Mara Sov ordenou que ele matasse Riven
e arrancasse o seu coração.
Seis Guardiões invadiram a Torre de Vigia da Cidade Onírica, onde
Riven estava presa. Após uma batalha feroz, Riven foi morta e seu coração
purificado pelas Tecnatas Kalli e Shuro Chi. No entanto, alimentada pelo poder
de conceder um desejo aos 6 guardiões, Riven garantiu um último desejo,
manipulando as leis de ascendência e fazendo com que a Cidade Onírica fosse
amaldiçoada em um ciclo interminável de três semanas.
Com a morte de Riven, os Ahamkara não estão mais presentes no sistema
Solar. Se eles estão realmente extintos ou não, resta saber.
Biologia
Ahamkara são metamorfos, aparentemente capazes de assumir qualquer
forma que desejarem. Na maioria das vezes, eles parecem preferir formas de
dragão ou serpentes: daí o nome "dragões dos desejos".
Eles são conhecidos por alterar suas formas em resposta às expectativas
de seus espectadores: quando Riven encontrou Savin, por exemplo, ela respondeu
aos seus preconceitos mudando-se para uma forma mais monstruosa. Em vários
pontos, Riven também era conhecida por adotar as formas de um animal alado e
com crista, um "basilisco de nariz de agulha" ou uma criatura com
chifres e patas de tigre.
Depois de Possuída, Riven se manifestou como uma enorme
criatura-serpente, com garras, tentáculos e uma cabeça cheia de olhos e
protegida por placas ósseas dobráveis. Outros Ahamkara são registrados como
tendo adotado as formas de outras espécies, como seres humanos ou Vex enquanto
cumpria os desejos dos Guardiões.
Os Ahamkara variam muito em tamanho, efeito causado tanto pelo
crescimento quanto por sua natureza de mudança de forma. Quando Riven era
jovem, era pequena o suficiente para caber em uma das mãos de Uldren. Com o
passar do tempo, ficou tão grande que sua cabeça sozinha às vezes era do
tamanho de um pardal (o veículo). O Ahamkara Azirim cresceu em tamanho depois
de influenciar e levar um grande número de Despertos à morte, talvez como
resultado de ter se alimentado de seus desejos.
Talvez como resultado de suas habilidades de mudança de forma, os
restos esqueléticos de Ahamkara exibam grande diversidade em tamanho e forma.
Os crânios de Ahamkara, por exemplo, podem apresentar duas, quatro ou nenhuma
órbita ocular, podem ou não ter chifres e exibir uma variedade de diferentes
formas de dentes. Uma característica consistente parece ser uma mandíbula
inferior dividida, não muito diferente de um par de mandíbulas de artrópodes.
Os Ahamkara parecem ter um núcleo central, chamado de
"coração", que pode ser extraído após a morte. No caso de Riven, esse
coração assumiu a forma de uma "bolha" esférica envolvendo um bolsão comprimido
do espaço, que pode ser acessado pelos Guardiões. Durante o processo de
extração do coração de Riven, um Guardião dentro do coração pode observar um
par de mãos enormes à distância, presumivelmente pertencendo ao Guardião que
está segurando o coração. A existência desse "coração" é curiosamente
paralela ao "coração voraz" de Oryx (que persistiu além de sua morte
e vive dentro da arma Toque da Maldade) e ao coração de Nokris, que foi dado a
Xol em troca de conhecimento proibido.
Os Ahamkara foram estudados em Vênus pela Academia Ishtar por causa de
seu genoma único, que continha novas proteínas desconhecidas. Eles eram
aparentemente parasitas em algum sentido, uma das várias evidências que podem
indicar alguma relação com os Deuses Vermiculares.
Ahamkara conhecidos
Azirim (Morto)
Huginn (Morto)
Madadh (Morto)
Muninn (Morto)
Eao (Morto)
Riven das Mil Vozes (Incapacitada)
"A realidade é a carne mais rica, ó portador. Não estás tu…
faminto?"
- Crânio do Terrível Ahamkara
Os restos fossilizados dos Ahamkara são de contínuo interesse dos
Arcanos, que adornam suas armaduras e adquirem poderes únicos. Alguns Caçadores
e certos Titãs também usam armaduras com ossos de Ahamkara, mas têm menos
entendimento dos riscos envolvidos. Os ossos parecem reter uma vontade própria,
lisonjeando e persuadindo seus donos à imprudência.
Itens que portam partes de Ahamkara:
Escama de Ahamkara - Artefato de Caçador
Ossos de Eao - Botas de Caçador
Garras de Ahamkara - Manoplas de Arcano
Juntas de Eao - Consumíveis que aumentavam as recompensas das raids
semanais em destaque
Mil Vozes - Fuzil de Fusão exótico
Escamas de Eao - Artefato de Titã
Punhos Selados de Ahamkara - Manoplas de Caçador
Crânio do Terrível Ahamkara -
Capacete de Arcano
Espinha do Jovem Ahamkara - Manoplas de caçador"
Curiosidades
- Há evidências que sugerem que os Ahamkara foram caçados anteriormente,
pois o Senhor do Ferro Gheleon possuía muitos fragmentos de Ahamkara.
- O nome "Ahamkara" vem do termo sânscrito para "apego ao
próprio ego".
- Alguns jogadores acreditavam que criaturas voadoras e aladas vistas
nos céus de Vênus eram Ahamkaras vivos. Segundo a Bungie, essas criaturas são
"batadáctilos". Eles receberam esse nome informal durante uma
discussão entre os membros da equipe de meio ambiente da Bungie sobre qual
animal as criaturas mais se assemelhavam. Isso levou ao equívoco de que os
Ahamkara eram predominantemente encontrados em Vênus.
- Está implícito em várias entradas da lore que os Ahamkara sabem que
Destiny é um videogame. Em Destiny 2, a história do capacete de Arcano
"Crânio do Terrível Ahamkara" sugere que ele fale diretamente com o
jogador do jogo. A história das Manoplas
de Arcano "Garras de Ahamkara" sugere que eles estão presos atrás de
uma tela de TV.
- Uma entrada de lore não-utilizada intencionalmente sugere fortemente
que os Ahamkara podem ver o desenvolvimento real de Destiny por meio de
conceitos relacionados ao Hino da Excomunhão e dizer quando um jogador encontra
coisas que não se destinam a estar disponíveis no jogo. No entanto, sua
canonicidade não pode ser verificada.
- Foi teorizado que os Ahamkara estão intimamente relacionados com os
Deuses Vermiculares (isso se não forem da mesma espécie), por conta de
semelhanças em seus atributos e ao uso da sintaxe "ó meu". Isso foi
desmistificado pela entidade Medusa (que na verdade pode ser Eris Morn), que
acredita que ambas espécies evoluíram separadamente para aproveitar o poder
subjacente da sintaxe. Uma vez que as narrativas de Medusa conhecidas mudam
continuamente a identidade declarada da pessoa que fornece as informações, sua
validade pode ser suspeita.
Fontes
https://www.destinypedia.com/Ahamkara