domingo, 10 de novembro de 2019

Biografia: A Emissária dos Nove

Orin a Perdida, nascida Nasya Sarwar como humana e Nasan Ar como Desperta, foi uma Titã Demolidor Solar que serviu na Guarda Peregrina e foi amiga da rainha Mara Sov antes de procurar os Nove em algum momento após a Guerra Vermelha. Seu encontro com os Nove a transformou na Emissária e ela agora cuida do Julgamento dos Nove e serve como ligação deles com a Rainha Mara Sov e o Derivante.



A vida como humana

Como todos os Despertos originais, Orin era originalmente uma humana a bordo da nave Yang Liwei, conhecida como Nasya Sarwar. Depois de ganhar na loteria para embarcar em uma nave da Êxodo ela pegou suas poucas posses, entre elas uma jarra de prata contendo as cinzas de sua mãe, e deixou a Terra. Nasya trabalhou a bordo da nave como Escopar (lixeira). Começando por baixo, ela trabalhou muito com a esperança de receber uma promoção, usando seu plurilinguismo para fazer amigos. Como todos os passageiros da nave, ela foi puxada para a singularidade formada entre o choque de Luz e Treva e transformada em um Desperto.

Vida no Distributário


Ao acordar no Distributário, Nasya nomeou-se Nasan Ar. Encontrou uma casa embaixo de uma árvore e a compartilhou com qualquer outro Desperto que passasse por ali. Eventualmente, ela se tornou a prefeita de sua vila até finalmente sair em busca de seu verdadeiro objetivo. Depois de alguns trabalhos aleatórios como corsária por algumas semanas, ela conheceu e fez amizade com Sjur Eido, que a apresentou à Diasirmo. Diasirmo se impressionou com seu conhecimento e a contratou como tradutora.

A Guerra da Teodicéia terminou e Diasirmo foi dada como morta. Quando Mara Sov revelou seus planos à população Desperta no Distributário, de voltar ao Universo da Terra, Nasan quis acompanhá-la em lembrança de sua mãe. Enquanto trabalhava com Sjur, ela foi apresentada a Mara. Nasan prometeu à Mara convencer mais Despertos a se juntar ao seu empreendimento, mas a rainha a repreendeu e exigiu que ela se concentrasse em ajudar aqueles que já estavam dispostos a ir.

Depois do êxodo

Após o retorno ao Sistema Solar, Nasan se uniu a Mara Sov, tornando-se uma verdadeira amiga e conselheira não-oficial da rainha. Ela observou os Despertos se separarem após a descoberta do Viajante e dos Decaídos, com muitos Despertos decidindo viver na Terra. Mara proclama que o grupo dividido não poderia retornar se for embora. Nasan pede a Mara para ir com eles, a fim de convencê-los a voltar e de que Mara Sov é ainda alguém digna de ser seguida. Mara se recusa, mas Nasan insiste, destacando o fato da rainha não demonstrar disposição a ser simpática com seu próprio povo. No entanto, Mara é inflexível: todos os que partem são banidos para sempre.

Mesmo assim, Nasan os segue. Viajando para a Terra com uma arma, um kit de sobrevivência e seu pote de prata, ela não encontra nenhum outro Desperto. A pouco menos de duas semanas de seu desembarque, um grupo de Erguidos, com medo do mundo em que agora existem, encontra Nasan sozinha em seu acampamento. Com medo de sua aparência estranha, eles a matam enquanto dorme.

Uma guardiã da humanidade

Quando Nasan foi revivida por seu fantasma, uma das primeiras coisas que ela fez foi pedir que ele lhe desse um nome. Aceitando Orin como seu novo nome, ela nomeou o fantasma de Gol. Gol mencionou um assentamento próximo que eles poderiam alcançar a pé em alguns dias e a ameaça de alienígenas que eles teriam que enfrentar.

Quando chegaram ao assentamento, descobriram que ele havia sido destruído e os moradores, abatidos por armas nucleares. Preocupada com o massacre desnecessário, Orin perguntou quem era o responsável. Gol explicou que um Senhor da Guerra provavelmente era o responsável e, como ninguém se opunha a eles, o massacre foi o resultado final. Enquanto Gol calculava o prazo provável do ataque, Orin contraiu envenenamento por radiação e Gol a conduziu para longe da zona de perigo.

Movida pelo que aconteceu, Orin começou uma campanha contra os Senhores da Guerra. Embora ainda não tivesse confrontado diretamente os Decaídos, ela os perseguiu para recuperar seus equipamentos e armas, adquirindo um Canhão Incinerador, com o qual se tornou uma ameaça para os Erguidos existentes. Durante uma batalha com uma gangue de mercenários, ela foi resgatada pela Guarda Peregrina. A princípio, assumiu que a Guarda era mais um inimigo, mas finalmente percebeu o real objetivo e fez amizade com eles. A Guarda ofereceu-lhe um lugar entre eles e ela aceitou, recebendo um novo martelo de guerra. Um dia, Orin encontrou outro Desperto e soube que seu povo vivia no Cinturão de Asteróides.

Com o passar das décadas, Orin trabalhou com a Guarda, lutando contra os Senhores da Guerra, defendendo a humanidade da ameaça decaída e protegendo civis. No entanto, a mesma inquietação que a dominou em seus primeiros dias como Desperta veio à tona novamente. Apesar de amar seu papel e sua comunidade, ela confidenciou a Gol que estava ansiosa por outra coisa, apesar de não saber o que ou por quê.

Durante sua busca por respostas, Orin conheceu Namqi Sen, um piloto nativo do Arrecife preso na Terra depois que sua nave foi derrubada por um esquife decaído. Orin o interrogou sobre o Arrecife e os Despertos, enquanto tentava consertar sua nave. Orin continuou seu questionamento e começou a achar atraente a aparência e a capacidade de ouvir de Namqi.

Depois de oito semanas, Namqi finalmente consertou sua nave. Ainda insatisfeita com as informações que conseguiu, Orin convenceu seu novo amigo a contrabandear ela e Gol para o Arrecife. Ele concordou, mas foram pegos e presos no Cinturão de asteróides.

Orin foi visitada em sua cela por Sjur, que estava um pouco triste ao ver sua velha amiga como uma Guardiã. Após uma breve detenção, a rainha Mara mandou trazerem Orin sem Gol ou Namqi. Apesar de não se lembrar de nada do passado, Orin imediatamente a reconheceu. Mara explicou a ela por que foi banida do Arrecife. Orin foi levada perante sua ex-rainha várias vezes ao longo de sua prisão, em que Mara falou com ela sobre coisas mais aterrorizantes do que qualquer outra que aprendera desde que foi revivida.

Eventualmente, Mara decidiu que como Orin não tinha mais lembranças de ser Nasan, ela não poderia ser responsabilizada por violar um juramento feito em sua vida passada. Em vez disso, ela foi punida por se infiltrar no Arrecife, sendo concedida sua liberdade em troca de um favor que Mara clamaria mais tarde. Após ser libertada, Orin retornou à Terra para contemplar tudo o que aprendeu.

Com o tempo, Orin observou a Guarda Peregrina se tornar famosa e viveu para ver os Erguidos assumirem o título que as pessoas lhes tinham conferido: Guardiões. Apesar de estar feliz por seus amigos e seu sucesso, Orin optou por deixar a Guarda Peregrina permanentemente. Orin se manteve ocupada por Namqi, que a chamava todos os dias enquanto cumpria sua sentença no Arrecife.

Uma vez cumprida a sentença de Namqi, Orin o convenceu a vir à Terra para levá-la ao sistema em busca de respostas. Os dois atravessaram o sistema solar interno, trabalhando em empreitadas estranhas para manter a nave de Namqi em funcionamento. Os dois finalmente começaram um relacionamento romântico, passando séculos explorando juntos o sistema.

No dia em que Sjur morreu, Mara cobrou o favor que Orin a devia: investigar a morte de Sjur e encontrar o assassino. Orin suspeitou que Mara quisesse o assassino morto, mas explicou que não estava convencida de que a morte de Sjur fosse assassinato. Orin iniciou a investigação e sua busca a levou a um ser com tentáculos no rosto. A criatura disse a ela para perdoar alguém, mas não a disse quem precisava do perdão. O homem enfiou a mão em suas vestes e Orin o golpeou com o martelo, apenas para descobrir que ele estava pegando uma jarra de prata. Retirando a tampa, Orin encontrou o pote cheio de pó. O homem fez uma declaração enigmática sobre o pó e desapareceu.

Em algum momento, Namqi pereceu em um ataque dos Afélios. Depois de saber de sua morte, o Derivante (usando o nome de Wu Ming), alegando ser amigo de Namqi, encontrou Orin para oferecer suas condolências.



Orin procurou nove fantasmas que haviam ido além do sistema solar para que eles compartilhassem suas descobertas. Recebendo apenas um conjunto de coordenadas, ela os deixou. Ela também encontrou várias "mentes em órbita profunda" no meio de sua pesquisa, embora possam ser os mesmos fantasmas.

Tornando-se Emissária


"Bem-vindo, Guardião ... ao lugar onde tudo morre. E começa de novo." - A Emissária

Ela logo encontrou alguns dos Nove. Depois de ser avisada da possibilidade de enlouquecer com a conversa e de um preço potencial como conseqüência, os Nove a encarregaram de encontrar três "chaves dignas". Eles então a elogiaram por procurá-los, por sua engenhosidade em adquirir uma nave e por sua decisão de evitar "uma cobra dourada que se apresenta como um deus". No entanto, em algum momento, Orin foi transformada em "Casca", como Mara Sov a chama, tornando-se a Emissária dos Nove.

A Emissária foi enviada para se encontrar com Mara em sua corte durante o terceiro ciclo da maldição dos Possuídos, instaurada na Cidade Onírica. Ela trouxe informações vitais para Mara em nome dos Nove, juntamente com uma oferta. O Guardião conhecido como Jovem Lobo chegou quando a reunião terminou, com Mara concordando com o acordo e solicitando que a Emissária tivesse um ativo desconhecido instalado em algum lugar além do túmulo da primeira frota. A Emissária então partiu do trono da rainha para transmitir o acordo de volta aos Nove.

Depois de ser transformada em Emissária, a vontade de Orin não é mais sua, embora ela retenha alguns pensamentos e desejos. A transformação física pela qual ela passou também tornou seus olhos brilhantes sem pupila e deu a ela a capacidade de flutuar no ar. Ela também ganhou um certo grau de telepatia, pois sempre parece estar falando de maneira não-verbal.




Citações

-"Estamos no precipício da história. O que você faz aqui muda o equilíbrio cósmico para sempre." - Emissária dos Nove

"Você acha que encontrou este lugar. Ele quer ser encontrado. Existem muitos como eu, e esse lugar serve a uma infinidade de propósitos." - Emissária dos Nove

"Um é julgamento. Em toda a sua conotação. O peso dele como arma. Outro é a morte. Inevitável. Implacável." - Emissária dos Nove

"Os mistérios do universo estão abertos para você! Na ponta de uma lâmina, na ponta de uma bala, queimando na Luz. Você é um juízo implacável. Até o fim de todas as coisas." - Emissária dos Nove

Fontes

https://www.destinypedia.com/Orin
Ecdise

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